Mais de dois terços da população das ilhas são crioulos (mulatos), e o restante é africano europeu e preto. Além do português (a língua usada em ocasiões formais e para a maioria do material escrito), os habitantes falam um dialeto português chamado Crioulo.
A maioria da população é oficialmente católica romana, mas uma missão protestante, localizada em São Tiago tem uma igreja e escolas na maioria das ilhas. Muitos costumes do animismo são preservados ainda.
Mais de três quintos da população de Cabo Verde tem menos de 20 anos de idade. Muitos habitantes mais velhos emigram para o exterior à procura de trabalho, a maior parte vai para a Europa, especialmente Portugal, e alguns para Venezuela e Brasil.
O ensino médio é gratuito entre as idades de 7 e de 14anos; aproximadamente 90 por cento das crianças em idade escolar estudam em escolas primárias. Os estudantes vão para o exterior, frequentemente a Portugal, para a instrução mais elevada.
As regiões mais povoadas são as áreas litorais das ilhas de São Tiago, de Santo Antão, e de São Vicente. Um quinto da população do país é urbana e metade da dela vive em Praia. A população rural é encontrada principalmente em poucos vales férteis ou em pequenas vilas nas costas.
O mau tempo a escassez de recursos e as constantes secas que sempre assolou o país impelindo os Cabo Verdianos, a olhar para outros locais em busca de uma vida melhor. Portanto, a emigração da população está bem acima do local da população residente.
Isto torna a Cabo Verde um país de emigrantes, que, no entanto, estes mantêm relações muito estreitas com as suas gentes e a terras de origem. Isto pode ser visto na cultura, particularmente na música e no desenvolvimento do país. A remessa de verbas enviadas para os membros das suas famílias residentes no arquipélago, constituem uma importante fonte de divisas recebidas.